Eu Não Quero Voltar Sozinho
Daniel Ribeiro
A chegada de um novo aluno na escola muda a vida de Leonardo. Este adolescente cego de 15 anos tem que lidar com o ciúme de sua amiga Giovana enquanto descobre os novos sentimentos que está tendo em relação ao seu novo amigo, Gabriel.
Em Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, o diretor e roteirista Daniel Ribeiro desenvolve uma ideia interessante, aplicando a uma história universal (a descoberta do primeiro amor) características particulares: a homossexualidade e a deficiência física. Este já era o caso do curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho, também de Ribeiro, no qual os mesmos personagens enfrentavam o medo do primeiro beijo. No longa, o debate se amplia para o amor em geral e para as perspectivas de independência do adolescente em crise. Ironicamente, o duplo tabu do protagonista (gay e cego) funciona como astuciosa ferramenta narrativa: Leonardo (Ghilherme Lobo) não é visto como arquétipo social, como "o garoto cego" ou "o garoto gay". Ele não é um símbolo único de uma dessas duas comunidades. As dificuldades enfrentadas por Leo são usadas como metáforas para os conflitos de qualquer jovem, que também pode se senti
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